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Justiça autoriza quebra de sigilo telefônico em Brumadinho para ajudar a localizar vítimas
Por G1 Minas — Belo Horizonte
A Justiça de Minas Gerais autorizou quebra de sigilo telefônico de pessoas que estavam em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O objetivo é identificar desaparecidos após o rompimento da barragem da Vale.
Na ação, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu informações sobre quem estava conectado à região entre meia-noite de quinta-feira (24) e meia-noite de sexta-feira (25).
A autorização partiu do juiz substituto João Miguel Coelho dos Anos, da 7ª Vara Federal de Minas Gerais. A quebra atinge um raio de 20 quilômetros do local do rompimento.
“Com essa informação, as equipes de socorro podem saber quais aparelhos se mantiveram ativos após a tragédia, e quais estão inativos desde então”, disse o advogado geral da União, Marcus Castro.
As empresas de telefonia que deverão cumprir o pedido são Vivo, Tim, Claro, Oi, Nextel, Algar Telecom e Sercomtel.
Instalação de antenas na ‘zona quente’
De acordo com secretário nacional de Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, antenas foram instaladas no local chamado de “zona quente” para facilitar a comunicação que trabalham nas operações de busca.
“Nós instalamos um poste de operações das agências federais junto ao comando do estado para oferecer a tecnologia de todos os ministérios, de todos os órgãos do sistema federal de Defesa Civil. Isso possibilitou, por exemplo, a instalação de antenas para melhorar a comunicação na área quente”, disse.
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