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Agevisa chama atenção para grupos prioritários que devem tomar dose de reforço contra a covid-19

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Foto: Divulgação

O Governo de Rondônia, por meio da Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa), desde o 52º informe técnico de vacinas contra a covid-19 do Ministério da Saúde (MS), expedida em setembro, iniciou a distribuição de vacinas contra a doença destinadas a chamada 3ª dose. O informe do MS destaca que todas as unidades da federação completem o esquema vacinal ao mesmo tempo, incluindo as doses adicionais e as de reforço.

De acordo com o sistema localiza SUS, até o dia 5 deste mês, 10.515 pessoas, em Rondônia já receberam a 3ª dose, que deve ser ministrada seis meses após a imunização com a 2ª dose. “O Governo Federal continua encaminhando aos Estados as vacinas e dentre as remessas, os municípios podem administrar as doses de reforço e adicionais objetivando completar o esquema vacinal de acordo com a orientação do MS. Chamamos a atenção da população para a necessidade da administração da 3ª dose, em especial as pessoas elencadas como prioritárias na Nota Técnica do Governo Federal”, disse o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima.

De acordo com a Nota Técnica nº 43/2021 expedida pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, do Ministério da Saúde, o Governo Federal destaca que no início o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) teve como objetivo principal a redução da morbimortalidade causada pela doença, e a proteção da força de trabalho para manutenção do funcionamento dos serviços de saúde e serviços essenciais.

Com o avanço da vacinação contra a covid-19, o Brasil permitiu alcançar notáveis ganhos em saúde pública, reduzindo de maneira significativa a ocorrência de casos graves e óbitos pelo coronavírus. Neste contexto, foi observado que a população idosa, em especial acima de 70 anos, aparece como parcela da população com maiores taxas de incidência e letalidade, ressaltando uma elevada vulnerabilidade dessa população mesmo ao completar o esquema primário de imunização.

Em nota, o Ministério da Saúde ressalta que além dos idosos, outro grupo que tem merecido atenção em todo o mundo, são aqueles com alto grau de imunocomprometimento. Dessa forma o documento tem como objetivo a ordenação da aplicação da dose de reforço, viabilizando o uso das vacinas disponíveis, “e tem como meta atingir pessoas que apresentam resposta reduzida às diferentes vacinas do calendário vacinal necessitando de esquemas de vacinação adaptados”, explica o coordenador estadual de imunização, Ivo Barbosa.

O diretor-geral da Agevisa alerta que, considerando a necessidade de urgência da adequação do esquema vacinal nesses indivíduos devido ao seu elevado risco de complicações e óbitos pela covid-19, o MS recentemente optou pela administração da dose de reforço da vacina para todos os idosos acima de 60 anos, que deve ser administrada seis meses após a última dose do esquema vacinal (2ª ou dose única), independente do imunizante aplicado; e da dose adicional ao esquema vacinal primário para pessoas com alto grau de imunossupressão, conforme recomendação abaixo:

Pessoas de 60 anos ou mais devem receber uma dose de reforço com a vacina Pfizer, seis meses após a última dose do esquema vacinal (2ª dose ou dose única), independente do imunizante aplicado.

Profissionais de saúde devem receber uma dose de reforço com a vacina Pfizer, seis meses após a última dose do esquema vacinal (2ª dose ou dose única), independente do imunizante aplicado. O município que tiver vacina disponível poderá começar a aplicar o reforço.

Pessoas com alto grau de imunossupressão devem receber uma dose adicional com a vacina Pfizer, 28 dias após a última dose do esquema vacinal (2ª dose ou dose única), independente do imunizante aplicado:

*Imunodeficiência primária grave;

*Quimioterapia para câncer;

*Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso

de drogas imunossupressoras;

*Pessoas vivendo com HIV/Aids;

*Uso de corticóides em doses  ≥20  mg/dia  de  prednisona,  ou  equivalente,  por ≥14 dias;

*Uso de drogas modificadoras da resposta imune (vide tabela 1);

*Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias;

*Pacientes em hemodiálise e

*Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.

Fonte: Secom

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