O Centro Integrado de Operações Policiais – Ciop, mais conhecido como “Disk 190” é uma unidade da Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania – Sesdec, responsável pelo atendimento de urgência da Polícia Militar (190) e do Corpo de Bombeiros (193). O serviço funciona 24 horas com uma equipe formada por policiais militares, bombeiros e funcionários civis. Os turnos são divididos em plantões de 12 horas aos militares e 6 horas para os demais funcionários civis.
Trote passado ao serviço de emergência é considerado crime contra a administração da justiça, previsto no artigo 340 do Código Penal. Está em vigor em Rondônia, a Lei Estadual n° 3.862, que “dispõe sobre a aplicação de multas para os praticantes de trotes nos serviços essenciais 190 – centro de operações da polícia militar, 192 – serviços de assistência médica de urgência – Samu e 193 – Corpo de Bombeiros e dá outras providências”. A multa para quem for autuado é de R$ 1 mil em cada registro de falsa ocorrência. O Ciop recebe, em média, 300 ligações por dia, sendo 10% destes, considerados trotes (Lei do trote ).
A chefe administrativa do Ciop, sargento PM Nanci Nazaré, informou que os trotes prejudicam, pois a ligação é decisiva para que o socorro chegue o mais rápido possível ao atendimento da vítima. “O trote ocupa a linha de chamada, aumentando o tempo de espera de uma real ocorrência”.
A equipe do Centro Integrado de Operações Policiais é treinada para identificar quando se trata de um trote, mas mesmo assim, algumas viaturas são enviadas ao local sem haver ocorrência. A maioria dos trotes é feita por crianças, com maior pico no período das férias escolares. No período escolar, os trotes são passados entre onze e meia ao meio-dia, quando os estudantes da manhã saem da sala de aula e ficam aguardando os pais.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha enfatiza a importância na conscientização contra os trotes e reforça sobre o perigo e os transtornos que uma ligação falsa pode resultar. “É importante que todos se conscientizem quanto aos prejuízos que os trotes podem ocasionar, ou seja, os deslocamentos desnecessários de uma viatura ou uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros o que pode comprometer no atendimento de uma situação de perigo real”.
O diretor do Ciop, Helington Buratti faz um pedido para que, quando o solicitante ligar para o atendimento do Bombeiro pedindo ajuda, permaneça no local até a unidade de resgate ou caminhão de incêndio chegar, pois muitas vezes a pessoa que liga, não está envolvida na ocorrência, e sim apenas passando no local. Mantendo o contato, assim poderá informar ao Centro Integrado se as vítimas já foram transportadas por meios próprios até o hospital.
Fonte: Secom