Conecte-se conosco

Geral

Bandeira de Porto Velho volta a tremular na entrada da cidade e reforça identidade do povo

Publicado

em

Porto Velho voltou a tremular na entrada da cidade. O símbolo, que não era visto hasteado desde março de 2024, foi reinstalado pelo prefeito Léo Moraes no antigo trevo do Roque, sentido Cuiabá. O local é um dos principais acessos à capital e sempre teve papel simbólico como “porta de entrada” para quem chega a Porto Velho.

A decisão de recolocar a bandeira foi motivada por algo mais profundo do que a simples presença de um símbolo cívico. Para o prefeito, foi um gesto carregado de sentido, um resgate da identidade e da história coletiva dos porto-velhenses.

“Quando a bandeira some, parece que falta um pedaço da gente. Essa bandeira carrega a nossa história, a nossa força. Somos destemidos pioneiros. A bandeira voltou para o lugar de onde nunca deveria ter saído. Porto Velho está de pé, com orgulho e com coragem, com a nossa bandeira no topo”, afirmou Léo Moraes ao acompanhar o hasteamento.

O sentimento de pertencimento foi o eixo da ação. Em se tratando de ser humano, pertencimento diz respeito à necessidade de fazer parte de um grupo ou comunidade, sentindo-se aceito, valorizado e integrado. Esse sentimento tem reflexo direto na identidade, no bem-estar e no comportamento das pessoas. E, nesse contexto, símbolos como a bandeira têm função essencial na construção desse vínculo.

História

Criada em 1983 pelo historiador e escritor Antônio Cândido, a bandeira estampa e valoriza outro grande símbolo do município, as Três Caixas d’Água, monumento que representa a resistência e o espírito batalhador e destemido de um povo aguerrido.

Para Léo Moraes, mais do que pano colorido, a bandeira é um “lembrete diário de quem somos, de onde viemos e o que construímos juntos. Quando a bandeira está tremulando, todos nós, filhos e filhas de Porto Velho, nos sentimos mais unidos, mais representados e mais em casa”, afirmou.

Inspiração

Paranaense que adotou Porto Velho como a sua terra do coração, Antônio Cândido, mestre em história, se inspirou nas Três Caixas d‘Água, também conhecidas como “as Três Marias” para criar a bandeira do município.

De acordo com Cândido, com a criação do Estado de Rondônia, em 1981, veio a necessidade de criar símbolos próprios para todos os municípios rondonienses. Em 1983, o então prefeito, Sebastião Valadares, publicou o edital com as regras do concurso para criação do hino, brasão e a bandeira de Porto Velho.

Antônio Cândido se inscreveu e ganhou o concurso como criador da bandeira e do brasão do município. Cláudio Feitosa ganhou como autor do hino de Porto Velho.

Lei e cores

Sobre as cores, o escritor e historiador explica que o amarelo da bandeira simboliza os minerais, de uma forma especial o ouro que é extraído do solo de Porto Velho, o azul representa a cor do céu e as caixas d‘água são símbolos da nossa história, de como tudo começou.

Com os símbolos criados e aprovados, o Poder Executivo enviou um projeto à Câmara Municipal, que resultou na aprovação da Lei 249, de 11 de outubro de 1983, lei esta que oficializou a bandeira, o hino e o brasão do município como conhecemos.

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)

Facebook