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Segurança Pública de Rondônia é destaque na COP30
A COP30 ganhou um novo protagonista — Pela primeira vez na história, o tema Segurança Pública entrou oficialmente na pauta do maior evento climático do mundo, evidenciando a urgência de enfrentar crimes que impactam diretamente a Amazônia e o futuro do planeta.
Representada pelo secretário de Segurança, coronel Felipe Vital, a comitiva de segurança pública rondoniense levou à COP30 a experiência de um Estado que vive, na prática, os desafios de proteger um território estratégico, extenso e sob forte pressão de organizações criminosas — desafios que atravessam fronteiras e influenciam diretamente o meio ambiente, o desenvolvimento sustentável e a vida das populações amazônicas.
Amazônia Legal unida pela primeira vez para debater Segurança Pública na COP
Pela primeira vez, os estados da Amazônia Legal foram chamados ao centro das discussões globais para tratar não apenas de queimadas e desmatamento, mas também da ação de facções, tráfico internacional, crimes ambientais e rotas ilegais.
É um marco: o entendimento global de que não existe preservação ambiental sem segurança pública forte, integrada e inteligente.
Estados de fronteira, como Rondônia, Acre, Roraima, Amazonas e Mato Grosso, apresentaram diagnósticos e estratégias que mostram que proteger a Amazônia também significa proteger seus povos, territórios e riquezas naturais do avanço do crime organizado transnacional.
Rondônia apresenta projeto inovador na COP30
Durante sua participação, a SESDEC apresentou um projeto inédito: a criação do Centro Integrado de Proteção Ambiental da Amazônia Legal, uma proposta histórica que visa estruturar, pela primeira vez, um espaço especializado para planejar, monitorar e executar ações de enfrentamento a crimes ambientais em toda a região.
Como presidente da Câmara de Segurança Pública do Consórcio da Amazônia Legal, o coronel Vital anunciou que o projeto foi aprovado pelos nove estados que compõem a região, marcando um avanço sem precedentes na cooperação ambiental e na proteção da floresta.
O secretário relembrou que todos conhecem os desafios enfrentados no ano passado com queimadas intensas e diversos crimes ambientais. Mas destacou que 2025 representou um momento histórico:
não houve queimadas significativas, graças ao trabalho integrado do Corpo de Bombeiros, PM, Polícia Civil, Polícia Federal, SEDAM, SEMA, MP, Ibama, ICMBio, entre outros órgãos.
Foi a força conjunta que permitiu prevenir e evitar incêndios que poderiam devastar áreas inteiras da Amazônia.
Um centro para proteger o coração verde do planeta
A proposta do Centro Integrado prevê a criação de um Centro de Referência, focado exclusivamente em problemas regionais, e de um Observatório de Proteção Ambiental da Amazônia Legal, ambos dedicados à produção de inteligência, mapeamento, análise técnica e integração operacional.
A intenção é centralizar todos os esforços de enfrentamento a crimes ambientais, garantindo planejamento contínuo, monitoramento permanente e investimentos estratégicos para resultados concretos em toda a região amazônica.
“Não vamos deixar que acabem com o pulmão do mundo”, destacou o coronel Vital, reforçando o compromisso de Rondônia e dos demais estados com a proteção da maior floresta tropical do planeta.
Um marco para o Brasil e para o mundo
A entrada da Segurança Pública na agenda da COP30 representa não apenas um avanço, mas uma transformação profunda:
sem combater o crime que destrói a floresta, não há futuro sustentável possível.
E Rondônia, com visão ousada, técnica e integrada, mostrou ao mundo que está preparada para liderar esse novo capítulo da história da Amazônia.
Fonte: Assessoria


