Polícia
Após divulgar morte cerebral de Alan Uchoa, família volta atrás e diz que médico solicitou novos exames

Após divulgar a morte cerebral do jovem Alan Uchoa na manhã desta sexta-feira (29/07), familiares do jovem disseram que um médico do Hospital João Paulo II, decidiu pedir novos exames antes de atestar a morte cerebral.

De acordo com um membro da família, eles foram informados que Alan tem 1% de vida. Os aparelhos continuam ligados.
Uchoa está internado no Hospital João Paulo II, desde a última quarta-feira (26/07), após ter sido atropelado por um motorista bêbado na rua Décima Avenida, bairro Nova Esperança, em Porto Velho (RO).
Acidente
De acordo com informações apuradas pela equipe do Jornal Eletrônico Portal de Rondônia, o jovem pilotava um motocicleta Yamaha YBR, quando o motorista de um veículo Celta atropelou o motociclista em uma curva.


O jovem ficou em estado grave e teve a perna dilacerada no momento do acidente, sendo necessário que os médicos realizassem a amputação.
O motorista do celta ainda tentou fugir do local, mas foi contido por populares até a chegada da polícia. Após realizar o teste do bafômetro, foi constatado que ele estava bêbado e recebeu voz de prisão pelo crime de embriaguez na direção.
Protocolo de morte cerebral
De acordo com o protocolo do Conselho Federal de Medicina (CFM), pacientes com suspeita de morte encefálica deverão ser observados e tratados por no mínimo seis horas antes da confirmação ou não da falta de atividade cerebral. Somados os períodos, a determinação da morte cerebral só poderá ocorrer após sete horas (seis horas de observação + uma hora de exames).
O protocolo diz também que após o período de tratamento e confirmação da morte, não será mais possível que o paciente fique no hospital com os aparelhos ligados. Se não for possível a doação de órgãos – seja pela decisão de familiares ou por circunstâncias da morte – os aparelhos serão desligados após o período de tratamento e confirmação.
Fonte: Portal de Rondônia
