A rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, no estado do Acre, dura mais de 24 horas, tendo em vista que o motim iniciou aproximadamente às 09h30, desta quarta-feira (26/07).
De acordo com balanço feito pela equipe de reportagem do Jornal Eletrônico Portal de Rondônia, tudo começou quando os detentos tomaram a arma de um policial penal, a situação pirou quando eles tiveram acesso a um depósito e supostamente se armaram com 5 fuzis e 30 pistolas.
Em seguida, houve confrontos entre os detentos e os policiais penais, onde resultou em três feridos. Dois apenados foram baleados, e um policial foi atingido de raspão com um tiro no olho.
Ainda na tarde de quarta-feira, os detentos exigiram a presença do promotor dos Direitos Humanos do Ministério Público, com a promessa que colocariam fim na rebelião. Porém, os presos não se entregaram, e o motim segue sem previsão de acordo nas negociações.
A Polícia Militar isolou a estrada que dá acesso a penitenciária, e segue dando apoio aos policiais penais.
A pesar da Secretária de Segurança Pública do Acre não confirmar, há informações de detentos mortos no pavilhão dominado pela facção. Informação, na qual, foi confirmada pelo promotor dos Direitos Humanos.
Com a repercussão nacional, o Ministro da Justiça Flavio Dino se manifestou e garantiu todo apoio ao governo do Acre, e afirmou o envio da Força Nacional e cerca de 40 agentes da força-tarefa da Senappen, para reforçar a segurança na região.
Fonte: Portal de Rondônia