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Polícia

Policiais Penais denunciam que presidiários do Urso Branco estão recebendo benefícios

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Policias Penais do Presídio José Mario Alves, conhecido como Urso Branco, estão denunciando supostos privilégios concedidos a apenados envolvidos em operações da Polícia Federal, com conexões ao tráfico de drogas e facções criminosas. Segundo relatos internos, as decisões teriam o aval de membros da Secretaria de Justiça (Sejus) e da direção do presídio.

Uma situação que gerou grande descontentamento foi a liberação de cela para um detento conhecido pelo histórico de corrupção de policiais. Conforme os relatos, este detento participou de uma reunião na sala da direção do presídio, onde estavam presentes integrantes da Sejus. Após o encontro, o detento recebeu o benefício de permanecer em cela livre.

Revista com irregularidades

No último dia 23 deste mês, uma operação de revista foi realizada no presídio pelo Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (GAPE) com apoio do Batalhão de Operações Especiais (BOPE). No entanto, servidores denunciaram que o planejamento excluiu a inspeção da cela dos apenados beneficiados.

De acordo com a fonte, a revista na cela onde esses apenados estavam, só ocorreu porque os servidores de plantão, ao perceberem a omissão, decidiram agir por conta própria. Durante a inspeção, foram encontrados três celulares, evidência que reforçou as suspeitas de regalias dentro da unidade prisional.

Suspeitas de envolvimento com facções

Dos dez apenados que atualmente estão em regime de cela livre, cinco deles têm histórico de envolvimento em grandes operações policiais e ligações com facção criminosa que vem afrontando as forças de segurança do Estado.

Nota de Esclarecimento da Sejus

A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) esclarece sobre supostos privilégios concedidos a apenados no Centro de Detenção Provisório de Porto Velho (CDP), antigo Urso Branco.

A Operação Praesentia, realizada pelo Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (GAPE), tem suas ações planejadas com rigor e em conformidade com os protocolos de segurança. A Sejus reitera que qualquer apenado que esteja em desacordo com as normas, será tratado conforme a legislação vigente.

Ressaltamos que as alegações apresentadas não foram acompanhadas de denúncias formais nos canais adequados. As informações divulgadas, supostamente baseiam-se em rumores infundados e não têm respaldo em fatos verificáveis.

A Sejus está à disposição para demais esclarecimentos e investigar quaisquer denúncias que sejam fundamentadas e apresentadas de maneira adequada.

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