Polícia
Funcionário que matou patrão para apostar no ‘Tigrinho’ é condenado a 26 anos de prisão
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Gilvanio dos Santos Souza foi condenado a 26 anos pelo latrocínio e ocultação do cadáver do empresário Mário Martello Júnior, em setembro do ano passado, em Cuiabá. Sentença foi proferida nesta quarta-feira (19) pelo juiz Marcos Faleiros da Silva, da 4ª Vara Criminal de Cuiabá.
Na mesma ordem, Faleiros decidiu manter a prisão de Gilvanio, que deverá cumprir o início da pena no regime fechado. Foi considerada sua periculosidade, já que empregou violência exacerbada e métodos degradantes, utilizando uma barra de ferro que causou múltiplas lesões na vítima, bem como o risco que sua liberdade causa à ordem pública.
Mario Martello foi encontrado morto, em estado de putrefação, no dia 3 de setembro, em sua empresa de reciclagem, localizada no bairro Distrito Industrial, capital, após um perito da Perícia Técnica (Politec) sentir um forte de odor.
Com as investigações, os policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) constataram que Gilvanio matou o empresário, já que ele foi visto utilizando o cartão de débito da vítima em alguns estabelecimentos de Cuiabá.
Além disso, ele ainda tentou manter contato com a família de Mario, a m de conseguir mais dinheiro. O suspeito também revelou em depoimento que após o crime, usou cerca de R$ 980 da vítima para fazer apostas em jogos de azar, como o ‘Tigrinho’.
Além do suspeito, a sua companheira também foi detida e levada para a delegacia, onde um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberada. Ela deve responder por receptação culposa.
Gilvanio, por sua vez, foi autuado por latrocínio – que é roubo seguido de morte e ocultação de cadáver.
Fonte: Olhar Jurídico
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