Polícia
Modelo é morta a tiros na frente do filho autista de 6 anos em residência

A modelo Marina Mota, de 28 anos, conhecida por sua beleza e por seus trabalhos fotográficos, foi assassinada a tiros dentro de sua própria residência, na presença do filho de apenas 6 anos, que de acordo com moradores, é autista. O crime ocorreu em Itapajé, no estado do Ceará.
O homicídio aconteceu por volta da madrugada, na Rua Expedito Matos, no bairro Esmerino Gomes. De acordo com as primeiras informações, os criminosos invadiram a residência pela parte de trás do imóvel e dispararam várias vezes contra Marina, que não resistiu aos ferimentos. O ataque foi registrado por uma câmera de segurança, cujas imagens circulam nas redes sociais e aumentam o clima de consternação.
A Polícia Militar foi acionada rapidamente e isolou a área para os trabalhos da Perícia Forense. A Polícia Civil já iniciou as investigações, mas, até o momento, os autores do crime seguem foragidos e a motivação ainda é desconhecida. A principal linha de apuração considera o caso como um possível feminicídio.
A criança, que presenciou toda a cena, saiu ilesa fisicamente, mas não há informações oficiais sobre seu estado emocional ou se já está recebendo acompanhamento psicológico. O caso desperta preocupação entre os moradores sobre o futuro do menino, que agora está sob os cuidados de familiares.
Marina era uma figura muito querida na cidade. Além de modelo, era considerada carismática, alegre e muito presente nas redes sociais. A maquiadora Lolla Oliveira, amiga próxima, prestou uma emocionante homenagem:
“Vou lembrar de você assim: alegre, carismática, engraçada, ‘sem uma pilha a menos’. Sempre muito solicita todas as vezes que me atendia, e tive o prazer de registrar seu último aniversário. Que Deus te receba de braços abertos e cuide do seu menino aqui embaixo. Ainda sem acreditar”
Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, Luisinho da Rádio lamentou o crime e pediu orações: “É mais uma vida tirada pela violência que domina nossas cidades. Falta paz, falta segurança, falta amor. Que Deus console essa família e proteja essa criança.”
A tragédia reacende o debate sobre o aumento da violência em cidades do interior cearense e a vulnerabilidade de mulheres vítimas de crimes violentos. A população de Itapajé agora espera por respostas e justiça, enquanto familiares, amigos e vizinhos se mobilizam para garantir o amparo emocional e material ao filho de Marina.
Fonte: GCMais
