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Polícia

Operação mira policiais suspeitos de crimes durante megaoperação no RJ

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A Corregedoria da Polícia Militar do Rio  de Janeiro realiza, nesta sexta-feira (28), uma operação contra policiais suspeitos de cometerem crimes durante a megaoperação que terminou com 122 mortos nos complexos da Penha e do Alemão no mês passado.

A corporação busca cumprir cinco mandados de prisão e dez de busca e apreensão. Ao todo, dez policiais militares do Batalhão de Polícia de Choque são alvos da operação.

Conforme a Corregedoria, investigações realizadas a partir da análise das imagens das Câmeras Operacionais Portáteis utilizadas pelos policiais militares no dia da operação motivaram a operação de hoje.

A ação acontece exatamente um mês depois da megaoperação, feita em 28 de outubro, que se tornou a mais letal da história do país.

As investigações estão sob responsabilidade da 1ª DPJM (Delegacia de Polícia Judiciária Militar), que identificou indícios de cometimento de crimes militares no decorrer do serviço. Ainda não há informações sobre quais crimes teriam sido cometidos pelos agentes.

“O comando da corporação reitera que não compactua com possíveis desvios de conduta ou cometimento de crimes praticados por seus entes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos”, afirmou a PM em nota.

Relembre a megaoperação

A megaoperação policial “Contenção” foi realizada nos complexos do Alemão e da Penha no dia 28 de outubro de 2025.

A ação conjunta das polícias Civil e Militar, que utilizou cerca de 2.500 agentes, visava combater a expansão territorial do CV (Comando Vermelho) e cumprir aproximadamente 100 mandados de prisão contra lideranças da facção, incluindo 30 de outros estados.

A operação resultou em um saldo final de 122 mortos, superando o Massacre do Carandiru e tornando-se a mais letal da história do país. Entre os mortos, cinco eram policiais militares e 117 suspeitos apontados pelo governo do Rio de Janeiro como envolvidos com o crime.

Comunidade do Rio amanhece com fila de corpos em praça após megaoperação

O dia da operação foi marcado por intensos confrontos e “caos” na cidade, com o fechamento de escolas e desvios de transporte público.

Diante da crise, o governo federal e estadual anunciaram a criação de um escritório conjunto para intensificar a cooperação no combate ao crime organizado.

Fonte: CNN

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