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Política

2022 não pode ser uma reprise de 1989 e 2018

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As duas eleições mais polarizadas desde a redemocratização são a demonstração de tudo que não precisamos para 2022

Pode até não parecer, mas comparado a idade do país, faz pouquíssimo tempo que temos eleições regulares  e universais para presidente da República. A primeira delas após a redemocratização foi marcada por uma quantidade insana de candidatos e por um segundo turno que condenou o país ao caos político que perdurou até a posse de Itamar.

Em 89, o segundo turno entre Lula e Collor, dois candidatos populistas e despreparados mostrava que não haveria solução para a crise econômica que castigava o país, aliás esse é o principal problema do país a muito tempo. Uma economia que não cresce presa em uma armadilha fiscal que não tem solução.

Após a implementação do Plano Real por Itamar, e as reformas estruturantes implantadas por FH, o Brasil experimentou um período de crescimento econômico, que permitiu eleições presidenciais sóbrias com respeito às regras do jogo.

Com a crise econômica sem precedentes ocorrida no segundo governo Dilma, aliado aos escândalos de corrupção que abalaram todos os partidos políticos do país, o sentimento antipetista e o revanchismo que permeava a sociedade como um todo, o Brasil chegou a 2018 repetindo os erros de 1989. Um candidato despreparado e populista de direita e um candidato de esquerda que não tinha condições de vencer, candidato esse que não chegou nem ao segundo turno na sua tentativa a reeleição como prefeito de São Paulo.

O resultado disso estamos vivendo até agora, ainda mais com uma Pandemia que destroçou o país. Empobrecimento, desemprego, volta da inflação e todos os outros problemas que todos sentimos na pele cotidianamente.

Estamos nos aproximando da eleição presidencial tendo como principais candidatos um ex-presidente odiado por metade do país e  o atual presidente que buscará a reeleição e que é ainda mais odiado. Se esse cenário se concretizar, 2022 nada mais será que mais um 1989. Não importa quem vença, Lula ou Bolsonaro não terão condições de governar, não terão um mandato, apenas um 3° turno eleitoral que perdurará até 2026, e todos os problemas do país terão mais 4 anos para castigar a vida de todos nós.

Por Sidney Oliveira

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