Política
Confúcio fora da disputa: um campo aberto na disputa ao Governo de Rondônia

Confúcio Moura (MDB) anunciou no dia de hoje (20/02), que não será candidato ao Governo.
Abre-se um campo enorme.
Por mais que se anuncie que o atual governador tenha “a máquina”, a bem da verdade, pesquisas internas – aquelas não compradas para agradar os tolos que as encomendam – sua popularidade não é das melhores.
As leituras mais diversas apontam que o governador está enfraquecido.
Primeiro, que ele sequer conseguiu visitar 15% dos municípios do Estado.
Ações protocolares, não foram realizadas.
Mesmo acenos simbólicos, típicos do ritual do poder, foram menosprezados pelo governador: nem a prestigiada posse do Tribunal de Justiça ou da OAB foram por ele visitadas.
Os ruídos nos bastidores indicam que o governador não é visto como tendo a real percepção do que é o papel representativo do cargo.
Não menos, o fenômeno de transferência massiva de votos de Bolsonaro, que artificialmente inflou sua tísica candidatura em 2018, não se repetirá novamente.
Por várias razões. Uma delas é o enfraquecimento nacional da economia, a descrença em promessas e a incapacidade de apresentar projetos sólidos para o Estado seja pelo Presidente, seja pelo Governador.
Assim, há um enorme espaço diante da retirada de candidaturas como de Confúcio (MDB), Acir (PDT) e de entraves judiciais para Cassol (PP).
Nomes relativamente novos, mas com algum teste eleitoral como Vinicius Miguel podem ganhar muita projeção, restando apenas a capacidade de articulação com grupos de maior densidade ou melhor captação de recursos, como tempo de TV e fundos eleitorais.

Vinicius Miguel mostrou para o que veio ao ter tido coragem de integrar a gestão de Hildon Chaves. Passou incólume aos problemas que afetam a maioria dos administradores públicos e, mais, deu mostras de competência, de técnica e de dedicação.
Há muito por acontecer.
