Vinicius Miguel mantém candidatura ao Governo: cenário favorável à mudança com a concentração de candidaturas

Surpresa na eleição para governador de Rondônia em 2018, quando concorreu por um partido considerado “nanico” (Rede) e mesmo assim fez 110.585 votos, o professor universitário Vinícius Miguel disse, em entrevista ao Jornal Folha do Sul Online, na manhã desta segunda-feira, 28, que é pré-candidato ao mesmo cargo este ano.

Após deixar, cerca de 10 dias atrás, a Secretaria Municipal de Agricultura de Porto Velho justamente para se dedicar as articulações políticas, o educador, que leciona no campus da Unir na capital, deverá disputar o pleito pelo Cidadania, legenda que substitui o antigo PPS, que já teve dois governadores em Rondônia (Ivo Cassol e João Cahulla).

Aos 37 anos, Vinícius admite que está conversando “com todo mundo” e tem sido assediado por diferentes grupos políticos estaduais. Ao site, ele disse que acredita haver espaço para uma candidatura independente, que é como classifica a sua.

“Estou conversando com o banqueiro e o bancário, com o grande plantador de soja e com pessoas da agricultura familiar”, disse, acrescentando que, quatro anos atrás, conquistou 70 mil votos em seu berço político (Porto Velho) e outros 40 mil no interior do Estado, gastando menos de R$ 40 mil, uma das campanhas para governador mais baratas da história do Estado.

Entusiastas da candidatura do professor recorrem a um argumento para prever sua chegada ao segundo turno no pleito deste ano: os outros candidatos que fizeram mais votos que ele em 2018 (Expedito Júnior e Maurão de Carvalho) não estarão na próxima disputa.

Como prevê uma disputa polarizada entre o atual governador Marcos Rocha (União Brasil), candidato à reeleição, e os grupos oposicionistas, Vinícius Miguel considera possível que o nome dele aglutine essas forças no decorrer da campanha.

Fonte: Folha do Sul