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Política

Romeu Zema e Eduardo Leite discordam sobre prisão preventiva de Bolsonaro

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), divergiram sobre a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que ocorreu no último sábado (22).

Bolsonaro foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), após violar a tornozeleira eletrônica que usava. O ex-presidente ainda confessou que utilizou um ferro de solda no equipamento de monitoramento.

Como justificativa, durante audiência de custódia, Bolsonaro explicou que teve uma “certa paranoia” entre sexta-feira (21) e sábado. Após ser levada a julgamento em plenário virtual, a Primeira Turma do STF manteve, por unanimidade, a prisão preventiva do líder da direita brasileira.

Para Zema, a prisão do ex-chefe do Executivo “foi muito ágil”. Ele também afirmou que a decisão de prendê-lo é “um sinal de que há perseguição política”.

“Eu até já havia levado uma proposta ao ministro [Ricardo] Lewandowski, ano passado, em março, eu e todos os governadores do Sul e do Sudeste, referente à tornozeleira eletrônica. Porque hoje, quando um detento está usando tornozeleira eletrônica e rompe, ele precisa de um mandado de prisão, que muitas vezes leva meses para ser expedido”, disse Zema durante evento em São Paulo.

“E me parece que nesse caso foi muito mais rápido, mais um sinal de que há perseguição política. Se um assassino rompe sua tornozeleira, ele vai ficar meses até ter esse mandado. E nesses últimos dias, o que nós vimos, é que foi tudo muito ágil”, prosseguiu o governador mineiro.

Já Eduardo Leite defendeu que “uma tentativa de violação da tornozeleira justifica a prisão” e lamentou a “polarização radicalizada” do país.

“Do ponto de vista técnico jurídico, parece que é uma tentativa de violação da tornozeleira que justifica a prisão. Agora, do ponto de vista político do país, eu não posso deixar de lamentar mais uma vez que a gente viva um momento como esse, fruto desse tensionamento da polarização radicalizada, que leva campos políticos opostos a um estar celebrando nesse momento enquanto outros lamentam”, afirmou o gaúcho.

“Agora, a direita, essa mais radicalizada, que é capitaneada por Bolsonaro ou pelos Bolsonaros e bolsonaristas, eu insisto, ela nunca trabalhou na lógica de construir realmente esse Estado mais leve, mais enxuto e de maior prosperidade para quem empreende, simplesmente trabalhou para tentar destruir adversários. Espero que a gente possa, a partir dos próximos meses, caminhar por um caminho que nos leve a uma candidatura que permita a construção de um país diferente”, acrescentou.

Fonte: CNN

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