Durante os trabalhos de limpeza urbana e manutenção, servidores da Prefeitura de Porto Velho identificaram o descarte irregular de lixo farmacêutico na região do Espaço Alternativo. O caso foi notificado na manhã de terça-feira (12).
O crime ambiental foi identificado pela Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb), que comunicou ao Departamento de Postura Urbana que fará os encaminhamentos de praxe.
Segundo o titular da pasta, Wellem Prestes, foram localizados na região itens diversos, entre eles, seringas, ampolas, remédios, agulhas e medicamentos. “Tudo isso foi descartado no Espaço Alternativo de forma criminosa. É um perigo, pois a região é muito visitada pelas famílias durante o momento de caminhada ou entretenimento”, comenta.
O lixo farmacêutico e hospitalar a céu aberto é considerado um desrespeito aos profissionais da coleta seletiva coloca em risco a saúde. Além disso, é passível de multa. Identificado o responsável, poderá responder criminalmente.
RECOMENDAÇÃO
Prestes recomenda que, antes de qualquer descarte, os proprietários de farmácias ou de qualquer unidade hospitalar devem procurar os órgãos competentes, entre eles, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), que fará a intermediação junto a Semusb para que se faça a devida incineração.
REGRAS
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) possui regras nacionais sobre acondicionamento e tratamento do lixo hospitalar, sendo ele, da origem ao destino (aterramento, radiação e incineração). Toda a recomendação sobre o descarte deve ser seguida por hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios, necrotérios, por exemplo.
Fonte: Prefeitura de Porto Velho