Geral
Após anos sem registros, caso suspeito de Leishmaniose Visceral Canina é identificado em Porto Velho

A Divisão de Controle de Zoonoses em Animais Domésticos e Sinantrópicos (DCZADS), da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), identificou um caso suspeito de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) no bairro Flamboyant, em Porto Velho. O fato reacende um alerta importante: há anos não havia registros confirmados da doença na capital, o que aumenta a preocupação quanto à necessidade de prevenção e vigilância.
O animal foi prontamente atendido pelas equipes técnicas da Prefeitura, seguindo os protocolos do Ministério da Saúde. Paralelamente, ações de controle já estão sendo realizadas na região, incluindo a testagem de outros cães e a orientação à comunidade local.
O que é a Leishmaniose Visceral Canina?
A LVC é uma doença infecciosa causada por um protozoário do gênero Leishmania. Ela afeta principalmente os cães, mas também pode atingir os seres humanos. O mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis) é o vetor responsável pela transmissão. Esse inseto costuma habitar locais com matéria orgânica em decomposição, como folhas, fezes e restos de alimentos.
Como ocorre a transmissão?

A doença não é transmitida diretamente dos cães para os humanos. O mosquito se infecta ao picar um cão doente e, ao picar uma pessoa, pode transmitir o protozoário. Por isso, o controle do vetor e a detecção precoce de animais infectados são fundamentais para impedir a disseminação.
Sintomas e tratamento
Nos cães, os sintomas incluem emagrecimento progressivo, feridas na pele (especialmente em focinho, orelhas e patas), crescimento anormal das unhas, apatia, febre e problemas oculares. Já em humanos, a Leishmaniose Visceral é uma doença grave, mas que tem tratamento gratuito, disponível na rede municipal de saúde.
Como se prevenir?
A principal forma de prevenção é o controle do mosquito transmissor. Algumas ações importantes são:
• Manter quintais limpos, sem folhas, frutos, fezes ou lixo acumulado;
• Evitar o acúmulo de matéria orgânica que possa atrair o mosquito-palha;
• Limpar regularmente os abrigos dos animais domésticos;
• Manter os cães dentro de casa à noite, período de maior atividade do mosquito;
• Evitar passeios noturnos em áreas com vegetação densa e pouca iluminação;
• Levar os animais ao veterinário regularmente e estar atento a qualquer sintoma.

Alerta reforçado
A Semusa destaca que todas as ações estão sendo conduzidas com responsabilidade e conforme as diretrizes do Ministério da Saúde. No entanto, a colaboração da população é essencial para garantir a saúde pública e evitar que novos casos surjam.
Em caso de dúvidas ou para comunicar a presença de animais com sintomas compatíveis com a doença, a DCZADS está disponível pelos canais:
(69) 98473-6712
[email protected].
Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)
