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Internacional

Com 21 jornalistas mortos, Israel diz que não pode garantir segurança dos profissionais da imprensa em Gaza

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As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram às organizações de notícias internacionais Reuters e Agence France-Presse que não podem garantir a segurança de seus jornalistas que operam na Faixa de Gaza, território sob bombardeio e cerco israelenses há quase três semanas.

Enclave palestino administrado pelo Hamas, Gaza está sob bombardeio desde 7 de outubro, quando homens armados do grupo radical islâmico atravessaram a fronteira e mataram cerca de 1.400 pessoas em Israel.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirma que cerca de 7.000 pessoas foram mortas em ataques israelenses.

As Forças de Defesa de Israel escreveram à Reuters e à AFP nesta semana após as agências buscarem garantias de que os seus jornalistas em Gaza não seriam alvo de ataques israelenses

“As FDI têm como alvo todas as atividades militares do Hamas em Gaza”, dizia a carta das forças israelenses, acrescentando que o Hamas deliberadamente colocou operações militares “nas proximidades de jornalistas e civis”.

As FDI também observaram que os seus ataques de alta intensidade contra alvos do Hamas poderiam causar danos aos edifícios em volta e que os foguetes do grupo também poderiam falhar e matar pessoas dentro de Gaza.

“Nessas circunstâncias, não podemos garantir a segurança dos seus funcionários e pedimos veementemente que tomem todas as medidas necessárias para a segurança deles”, concluiu a carta das forças israelenses.

O Hamas não comentou imediatamente quando questionado sobre a alegação das FDI de que teria posicionado operações militares perto de onde se sabe que os jornalistas em Gaza estão baseados.

A Reuters não conseguiu verificar quantas outras organizações de notícias que operam em Gaza receberam a mesma carta das FDI .

Ao menos 21 profissionais da imprensa morreram no conflito, além de outros oito feridos e três desaparecidos ou detidos, diz o Comitê de Proteção a Jornalistas (CPJ)  — organização sem fins lucrativos que defende direitos dos jornalistas em todo o mundo.

Dentre os 21 mortos, 17 eram jornalistas palestinos, três eram israelenses e um era libanês, disse a organização.

Fonte: CNN Brasil

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