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Polícia

Sexto suspeito de participar da morte do ex-delegado-geral é preso

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A Polícia prendeu, na madrugada deste sábado (20/9), o sexto suspeito de assassinato do ex-delegado-geral de Polícia, Rafael Marcell Dias Simões, de 42 anos. Ele se entregou à polícia em São Vicente, litoral de São Paulo.

Conhecido como Jaguar, Marcell teve a sua prisão decretada junto com a de Fofão na tarde dessa sexta (19/9). A participação dele no crime ainda não foi esclarecida pelas autoridades. No histórico, ele tem duas condenações por sequestro. As informações são da Secretaria da Segurança Pública.

Até agora, dos seis envolvidos identificados, três foram presos: Marcell, Dahesly Oliveira Pires, acusada de ser a mulher que foi buscar o fuzil no litoral paulista, e Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como Fofão, que teria dado carona para um dos criminosos fugir da cena do crime.

Outros três estão foragidos e são procurados. São eles Felipe Avelino da Silva, conhecido como Mascherano, e Flávio Henrique Ferreira de Souza, que tiveram material genético encontrado em um dos carros usados no crime, e Luis Antônio Rodrigues de Miranda, que é procurado por ter pedido para uma mulher ir buscar um dos fuzis utilizados na execução.

PM investigado

A polícia de São Paulo investiga a suposta participação de um policial militar na execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, morto a tiros de fuzil na última segunda-feira (15/9), em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O PM é irmão do dono de uma casa utilizada como o “QG” por suspeitos de envolvimento no crime. Equipes da Polícia Civil e da Corregedoria da Polícia Militar fazem buscas na cidade litorânea na manhã dessa sexta.

O imóvel fica na rua Campos do Jordão, no bairro Jardim Imperador, a oito quilômetros da Prefeitura da cidade, de onde Ruy saiu antes de ser assassinado. No local, foram identificadas pelo menos 40 digitais – entre elas, as do PM e do irmão, proprietário da residência.

A polícia chegou até o local após denúncia de vizinhos que identificaram uma movimentação estranha na véspera do crime. Do local, teria saído Dahesly Oliveira, identificada como a responsável por transportar um fuzil utilizado na execução.

A diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Ivalda Aleixo informou que a casa passou por perícia na quarta-feira (17/9) para a coleta de impressões digitais que devem ser usadas na identificação de outros envolvidos, além dos quatro suspeitos já identificados.

Conforme o Metrópoles revelou no início das investigações, autoridades da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) não descartam a participação de agentes públicos na execução do ex-delegado-geral.

Além de ter sido o inimigo número 1 do Primeiro Comando da Capital (PCC) quando atuava como delegado, Ruy Ferraz tinha inimizades dentro da polícia e trabalhava como secretário de Administração em Praia Grande, onde pode ter contrariado interesses locais. Oficialmente, nenhuma hipótese é descartada pela cúpula da SSP.

Fonte: Metrópoles

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