Justiça mantém prisão de suspeito de envolvimento em homicídio ocorrido em área rural

O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) manteve, por unanimidade, a prisão preventiva de um dos investigados pelo homicídio qualificado ocorrido em 12 de outubro de 2024, na Linha Nova, km 02, zona rural de Jaru. O pedido de habeas corpus, que buscava o relaxamento da prisão ou a substituição por medidas cautelares, foi negado pelo relator, que destacou a gravidade do crime e a existência de indícios concretos de autoria e materialidade.

Na manhã do sábado, a vítima, Gilson Peixoto da Silva, foi encontrada morta a tiros ao lado de uma caminhonete Mitsubishi Triton, por volta das 7h30. No local, autoridades encontraram diversos santinhos de um vereador de Porto Velho, o que chamou atenção e direcionou as investigações.

De acordo com as apurações, o homicídio teria sido encomendado por um morador de Machadinho D’Oeste, identificado pelas iniciais A.M.S., que havia adquirido um terreno da vítima e estava inadimplente, sendo cobrado com frequência. Outro homem, M.C.N., também de Machadinho D’Oeste, teria intermediado o crime.

As investigações apontam ainda que Gilson foi atraído até o local por meio de uma armadilha via WhatsApp. Dois suspeitos teriam se passado por interessados em alugar uma retroescavadeira, marcando um encontro sob o pretexto de mostrar o local onde o suposto serviço seria realizado.

Com a negativa do habeas corpus, o investigado permanece preso preventivamente. O TJRO ressaltou que, em casos de homicídio qualificado, medidas cautelares alternativas não são suficientes para garantir a ordem pública e a efetividade da Justiça.