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Polícia Federal desarticula organização criminosa formada por policiais suspeitos de extorsão

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Na manhã desta quinta-feira, 6/11, a Polícia Federal deflagrou a Operação MUNDEMUS com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável pela prática de extorsão reiterada a empresário. A investigação contou com o apoio do Ministério Público Federal.

Na ação de hoje, os policiais cumprem cinco mandados de busca e apreensão, além da imposição de uma série de medidas cautelares diversas da prisão aplicadas em desfavor dos integrantes da Orcrim, dentre elas: (i) o afastamento das funções públicas inerentes aos seus cargos, com a revogação dos acessos aos sistemas de informação e a entrega das armas pertencentes à Polícia Federal e à Polícia Militar e próprias, além das carteiras e distintivos funcionais; (ii) a proibição de ausentar-se do Brasil e, mais especificamente, do município de residência, sem autorização do juízo, devendo entregar o seu passaporte na Secretaria do juízo no prazo de dois dias úteis ; (iii) a proibição de contato com os outros investigados na operação mundemus; (iv) a proibição de acesso à Superintendência Regional de Polícia Federal no Rio de Janeiro e em outras edificações da PF.

A investigação teve início após o compartilhamento de elementos de prova encontrados fortuitamente no bojo da Operação Cash Courier – deflagrada em março deste ano – contra grupo criminoso especializado no tráfico internacional de armas de fogo e liderado por policial federal aposentado. Os dados analisados apontaram a existência desse outro grupo criminoso formado por três policiais federais e um policial militar com o objetivo de exigir pagamentos em dinheiro para que não fosse instaurado inquérito policial contra um empresário.

Além do pagamento mensal pelo silêncio, o grupo ainda fornecia carteira funcional e distintivo da PF para que o empresário se apresentasse como policial federal. 

A ação contou com o apoia da Corregedoria da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro para o cumprimento do mandado de busca e apreensão e demais medidas cautelares impostas ao policial militar investigado.

Os investigados foram indiciados pelos crimes de organização criminosa, extorsão majorada pelo concurso de pessoas, falsidade ideológica de documento público, falsificação de selo ou sinal público e violação do sigilo funcional.

Fonte: Assessoria da Polícia Federal

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