Polícia
Justiça reduz pena de ex-marido que matou professora da Fimca
Os desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Rondônia mantiveram as condenações dos crimes de homicídio e de tentativa de homicídio, contra o ex-marido Ueliton Aparecido da Silva, que matou a professora da Fimca Joselita Félix da Silva e tentou mantar o pai dela.
No entanto, a pena do réu que tinha sido condenado pelo tribunal do Júri a 28 anos, foi reduzida para 26 anos e 8 meses de reclusão.
À época do julgamento, o Conselho de Sentença, formado por sete jurados (4 mulheres e três homens), acatou a tese da acusação e reconheceu que Ueliton praticou o crime de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, que dificultou a defesa da vítima; cometeu o crime na presença de ascendente (pai), envolvendo violência doméstica e familiar (feminicídio). Com relação ao pai da vítima, os jurados reconheceram a tentativa de homicídio por meio de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
O homem que também tinha sido condenado por tentar matar o pai da professora, Francisco Felix da Silva, teve a pena mantida em 7 anos e 6 meses de reclusão. A pena definitiva do réu, no caso, somando-se os dois crimes e agravantes, que era de 35 anos e seis meses, foi redimensionada para 34 anos e dois meses de reclusão.
O réu, antes da acusação dos crimes de homicídio e de tentativa de homicídio, já tinha duas condenações na área criminal transitada em julgado: uma por tentativa de furto e outra por furto, isto é, maus antecedentes.
Segundo o voto do relator, desembargador Antônio Robles, a motivação do crime foi porque o réu, além de ciúmes, não aceitava o fim do relacionamento com a professora. O réu matou a professora com pauladas e contra pai desta, de 74 anos de idade, deu várias facadas, o qual só não morreu por intervenção da polícia, que chegou no momento da agressão e fez o réu cessá-la.
O caso
A professora de 47 anos foi morta pelo ex-marido a pauladas, na manhã do dia 17/03 deste ano, em Candeias do Jamari (RO).
Ainda segundo o voto, o réu viveu, aproximadamente, um ano com Joselita. Durante esse período foram registradas ocorrências de ameaças e de agressões do réu contra a professora. .
Por Portal de Rondônia com informações de TJ/RO
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