Governador Marcos Rocha concede entrevista sobre os primeiros 100 dias da gestão do Executivo Estadual

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Por Portal de Rondônia

Em entrevista coletiva concedida pelo governador Marcos Rocha, nessa segunda-feira, 15, para repassar informações relativas aos primeiros 100 dias de governo. Intitulado “100 Dias – Um novo norte – novos caminhos”, a marca da mudança e da esperança, a coletiva foi realizada no auditório Jerônimo Garcia de Santana, no Palácio Rio Madeira, em Porto Velho.

No primeiro momento, foi apresentada à imprensa um pacote de ações que deve ser implementado pelo Executivo Estadual para ser cumprido em curto, médio e longo prazo. Os primeiros dias de governo, segundo o governador Marcos Rocha concederam uma ideia do que busca para os quatro anos de gestão.

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O segundo momento foi de integração dos jornalistas que fizeram perguntas livres sobre saúde, segurança, educação, orçamento público, finanças e demais temas de interesse da população de Rondônia.

O primeiro questionamento foi referente ao remanejamento do orçamento. Para tal questionamento, o governador explicou que será viabilizado com contenção para que serviços essenciais oferecidos à população não sofram bloqueios. Outra pergunta foi relacionada ao laudo de vistoria realizado pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), cujo serviço oferecido em Rondônia é oneroso e está entre os mais caros de todo o Brasil. Em relação a este questionamento, o governador Marcos Rocha lembrou que o atual gestão conseguiu economizar cerca de R$ 85 milhões, com contenção de despesas. No entanto, a redução de taxas e impostos precisam ser estudadas, para que tais reduções não afetem ou prejudiquem outras fontes de receita.

O governador apresentou um pacote de ações que geram benefícios à população

Acerca da Lei de Orçamento Anual (LOA) e privatizações, o coronel Marcos Rocha ressaltou que pensa sim, em privatização, inclusive lembrou que o governo federal está tratando questões semelhantes e citou o exemplo da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd). “Não falamos em privatização da Caerd neste momento porque a empresa está em déficit, mas pretendemos fortalecer a empresa e lá na frente quem sabe?”. Sobre este tema, o chefe do executivo estadual frisou que é importante saber a diferença entre finanças e orçamento. “Vamos propor à Assembleia Legislativa e buscamos essa aprovação o quanto antes, para que não haja descontinuidade dos serviços prestados à população”.

O governador também foi questionado sobre o decreto que permite aos policiais militares terem acesso ao laudo do exame pericial realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) – em ocorrências de lesão corporal – durante a elaboração do Termo Circunstanciado Operacional (TCO). O jornalista lembrou que houve críticas acerca da criação do decreto. Marcos Rocha frisou que há momentos que as ações de governo receberão críticas e isso não há como evitar. “17 estados da federação já utilizam com sucesso o TCO, vamos trabalhar para isso também”.

Marcos Rocha também foi questionado acerca da segurança, em relação a construção de presídios, para o qual respondeu que solicitou no Departamento Penitenciário Nacional (Depen) a construção de três unidades prisionais no Estado. Sobre a saúde, o governador falou sobre a atual situação do hospital João Paulo II. “Não sobre atendimento dos servidores, que são heróis”, destacou ressalvando, também, os atendimentos realizados em outras Unidades de Saúde. “Nosso objetivo é contratar leitos ociosos de entidades privadas para atender parte da demanda do João Paulo”, explicou. O governador explicou que essa medida precisa ser implementada até fique pronta a construção do Hospital Heuro, em Porto Velho.

“Não adianta reformar o João Paulo II, a estrutura é antiga”, reforçou. Outra medida, respondendo ainda o questionamento relacionado à Saúde foi a possível utilização do antigo prédio da Assembleia Legislativa do Estado como apoio aos atendimentos médicos realizados no hospital João Paulo II. “Estamos conversando, para utilizar teremos que fazer adaptações, se vingar é porque será o mais econômico para o Estado”, garantiu Marcos Rocha.

Foram levantados outros questionamentos, mas vários consistiam ou refletiriam no orçamento, para os quais o coronel Marcos Rocha destacou que todas as ações do governo estão sendo viabilizadas com economia e inteligência e citou como exemplo redução de gastos com diárias (viagens) e passagens aéreas. “Não estamos deixando de fazer, estamos fazendo o necessário”, ressaltou.

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