Política
Acir Gurgacz não participa de votação que aprovou o programa de combate a fraudes no INSS
O Senador de Rondônia Acir Gurgacz não participou da votação que aprovou nesta segunda-feira (03/06) por 55 votos a 12 a medida provisória (MP) que cria dois programas de combate a fraudes na Previdência Social.
Mais cedo, Acir postou nas redes sociais que estava no senado e que iria votar favorável a MP 871/2019, “meu compromisso é antes de tudo com a população de Rondônia e pelo o futuro do Brasil” afirmou o senador.
No entanto o senador não participou da votação, conforme o painel eletrônico do senado.
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De acordo com o governo, a MP tem potencial para gerar economia de cerca de R$ 10 bilhões por ano.
A medida foi editada pelo presidente Jair Bolsonaro em janeiro deste ano e aprovada na semana passada pela Câmara. Se não tivesse sido aprovada pelo Senado nesta segunda-feira, perderia a validade.
Tradicionalmente, o Senado não realiza sessões de votação às segundas-feiras. Por isso, no último fim de semana, os articuladores políticos do governo e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), mobilizaram parlamentares.
O objetivo da mobilização foi conseguir a presença de pelo menos 41 senadores na sessão desta segunda-feira, número necessário para iniciar o processo de votação. O quórum foi atingido por volta das 17h, e o resultado da votação foi proclamado às 21h.
A mobilização contou, por exemplo, com reuniões do secretário de Previdência, Rogério Marinho, e técnicos do Ministério da Economia com senadores. Os emissários do ministro Paulo Guedes acompanharam a votação no plenário e atuaram no convencimento dos parlamentares.
Além disso, o filho do presidente da República, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), subiu à tribuna para defender a proposta.
De acordo com o porta-voz do governo, o presidente Bolsonaro avalia que a MP tem “extrema importância” para o que o governo chama de “nova Previdência” e por isso, no fim de semana, “estabeleceu contato” com senadores.
Mesmo com a MP em vigor desde janeiro, e até mesmo com a aprovação nesta segunda-feira, o governo ainda não pode iniciar o “pente-fino” nos benefícios. Isso porque a MP cria dois programas que preveem pagamento de bônus a peritos, e o Congresso ainda precisa aprovar um outro projeto para autorizar gastos extras para o governo.
Por Portal de Rondônia com informações de G1
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