Samuel Costa fala de “oportunismo tosco” do Governo Federal na questão do combustível

O advogado e professor universtário Samuel Costa, pré-candidato a deputado federal pel/ Federação PT/PCdoB/PV em Rondônia, classificou como oportunismo tosco, a política adotada pelo Governo Federal na questão da redução do combustível.

“Eles querem passar a imagem de que o preço do combustível diminuiu mas não contam que estão abrindo mão de dinheiro da União para subsidiar o lucro exacerbado de uma minoria de acionistas da Petrobrás”, disse Samuel.

Ele lembrou ainda que, em 2008, o preço do litro da gasolina era R$ 2,60, classificando o subsídio do Governo Federal como “ação eleitoreira”. Para Samuel, o presidente Bolsonaro está praticando uma política equivocada de preços na Petrobrás.

“Os combustíveis estão caros no Brasil por conta da decisão da Petrobrás de dolarizar os produtos. Ou seja, as altas internacionais do petróleo são repassadas aos consumidores brasileiros. Com isso, a Petrobrás lucra cada vez mais e a renda do povo é transferida aos acionistas privados da empresa”, comentou.

E continuou: “Se o presidente da Petrobrás é quem decide sobre a política de preços da empresa e se Bolsonaro é quem indica o presidente da Petrobrás, o chefe do governo federal é, portanto, responsável direto pela alta dos combustíveis”, disse Samuel ao lembrar de um argumento utilizado pelo ex-presidente Lula, na mídia sobre o assunto.

Nessa questão, Samuel apontou que as grandes vítimas continuará sendo o contribuinte, e também os governadores. “É preciso reconhecer o esforço dos governadores que foram os maiores contribuintes nessa queda, com 57% de participação no total da baixa, através da renúncia fiscal do ICMS. A baixa vai perdurar e os impostos federais serão até o fim do ano, o que leva a crer que é uma atitude eleitoreira”, completou.

Fonte: ASSESSORIA