Itaipu leva à COP 30 experiências com catadores de recicláveis e energia limpa

A usina hidrelétrica Itaipu Binacional, desenvolve há mais de 20 anos uma política de gestão de resíduos sólidos com impacto direto não só ambiental, mas sobretudo na vida de milhares de famílias mantidas por catadores de recicláveis. A usina financia atualmente 250 cooperativas de catadores.

“O trabalho de reciclagem feito durante toda a COP 30 é feito por cooperativas de resíduos e toda a tecnologia dessas cooperativas – equipamento, caminhões, assessoria técnica – é feita pelos quadros técnicos de Itaipu”, diz o diretor-geral brasileiro da empresa, o economista e ex-deputado paranaense Enio Verri.

Além disso, a usina levou a mais de 15 debates na Cúpula do Clima, em Belém, a experiência brasileira na pauta de inovação tecnológica. Além de produzir energia que é limpa e modelo no mundo, Itaipu também já desenvolve produção de biogás, de hidrogênio verde, de energia solar no fio da água e o chamado Combustível Sustentável de Aviação (SAF). Verri falou sobre a presença dessas experiências na COP 30 com a repórter Graziele Bezerra, do Canal Gov.

O que a Itaipu Binacional trouxe de discussão aqui, e de exemplos também a serem mostrados durante a Cúpula do Clima e durante a Conferência do Clima também.

A Itaipu tem um histórico de política socioambiental desde o primeiro mandato do presidente Lula de 2003. De lá para cá, a usina Usina de Itaipu tem produzido energia limpa de qualidade e hoje é a mais barata do Brasil. E ao mesmo tempo tem um forte compromisso socioambiental.

Nesta cúpula, participaremos em mais de 15 eventos, mostrando ao mundo qual é a nossa política de proteção das nossas matas filiares, quais investimentos fazemos na proteção do nosso reservatório, de mais de 170 quilômetros de extensão (e 1.350 quilômetros quadrados de área alagada). Também temos uma forte política de apoio à agricultura familiar, à transição para agricultura orgânica, e também um forte investimento na área urbana com reciclagem.

Todos sabem que o presidente Lula tem um olhar muito especial para as catadoras e catadores e hoje a Itaipu financia mais de 250 cooperativas e associações em nosso território. Desse modo, além de um belo trabalho ambiental, melhora a renda e a qualidade de vida dessas pessoas.

O modelo de gestão de resíduos sólidos, trazido aqui para Belém, também é exemplar. Essa gestão é um modelo premiado, inclusive é uma coisa nova, esse modelo que nós desenvolvemos em nosso território. O nosso território é composto de 399 municípios do Paraná e mais 35 municípios do Mato Grosso do Sul. E nós pegamos essa tecnologia de 20 anos de trabalho com resíduos sólidos e estamos aplicando em Belém.

O trabalho de reciclagem feito durante toda a COP é feito por cooperativas de resíduos e toda a tecnologia dessas cooperativas – equipamento, caminhões, assessoria técnica – é feita pelos quadros técnicos de Itaipu.

E isso vai passar para modelo para outras localidades?

Já somos procurados por vários países querendo conhecer a nossa experiência no que se refere a resíduos sólidos. Eu diria que aqui na COP 30, com todos os nossos debates, ficam duas marcas importantes. O trabalho com resíduos sólidos, onde tratamos os catadores e catadoras como verdadeiros agentes ambientais que são, proporcionando a eles um trabalho limpo, saudável – e mais do que dobrando a renda dessas catadores e catadores.

E também a pauta de inovação tecnológica, pois Itaipu, além de produzir a energia hidrelétrica, que é limpa e é modelo no mundo, nós também já desenvolvemos produção de biogás, de hidrogênio verde, de energia solar no fio da água e também estamos agora com as primeiras experiências do chamado Combustível Sustentável de Aviação (SAF), que é um combustível limpo. Portanto, nós deixamos aqui para a COP 30 a experiência de organização social somado a uma forte aplicação na inovação científica.

Fonte: Governo Federal