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Policial atingida por disparos de Roberto Jefferson pede R$ 1 milhão de indenização

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A defesa de Karina Lino Miranda, policial federal atingida por dois tiros disparados por Roberto Jefferson, em 23 de outubro de 2022, solicitou R$ 1 milhão de indenização por danos morais, físicos, estéticos, psicológicos, à honra e à reputação em processo cível contra o ex-deputado federal. A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Luiz Gustavo Pereira da Cunha, defesa do ex-parlamentar, foi procurado pela reportagem, mas não se manifestou até esta publicação.

A advogada Estela Nunes afirmou que a ação está na fase inicial e que o andamento depende do Judiciário. “A gente tem dois processos para acompanhar: o processo criminal, que vai a júri, e o processo cível, em que pedimos a indenização e agora está nos trâmites da Justiça para tentar uma solução o mais rápido possível”, destacou.

Segundo a defesa da policial federal, a profissional teria sido atingida por disparos de fuzil, propositalmente, e não por estilhaços e fragmentos de granada.

“É importante sinalizar essa diferença. O que, de fato, aconteceu é que ela foi atingida por tiros de fuzil. Na região do rosto, o tiro pegou de raspão, mas foi mirado nela. Na região do quadril, a situação só não foi pior — e Karina me disse que os médicos comentaram que ela poderia ter morrido ou ter perdido as pernas —, porque o tiro da região do quadril não a atingiu diretamente e pegou na arma e no coldre da arma, que foi danificado”, explicou a advogada.

Danos físicos e psicológicos

Para a advogada, o processo de recuperação de Karina tem se mostrado complexo e difícil, já que os danos são físicos, estéticos e emocionais.

“Eu digo sempre que a Karina é muito forte apesar de tudo. Ela, naturalmente, está se recuperando. Ela ainda está passando por médicos para ver a questão física e estética dos danos, já que ficaram cicatrizes”, contou Estela.

De acordo com a defesa, a agente passou por duas cirurgias: uma no dia do ataque para retirada do projétil e outra após a retirada dos pontos, já que a região inflamou e apresentou um quadro de piora.

“No rosto, ela levou pontos no local, mas é provável que tenha que se submeter a cirurgias plásticas. No quadril, a região ficou afundada. Então, vai ser preciso fazer um enxerto para ficar com a aparência normal. Psicologicamente, ela ainda tenta se recuperar de tudo”, relatou.

Estela ainda ressaltou que Karina segue em acompanhamento psicológico para se recuperar dos traumas causados pela situação. Segundo ela, a policial sofre com ansiedade a cada vez que o assunto retorna à mídia.

Fonte: CNN Brasil

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