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Polícia

Pastor de Rondônia é preso pela Polícia Federal por participar dos protestos em Brasília

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O pastor evangélico rondoniense Joel Pires Santana, 40 anos, é um dos detidos, nas primeiras horas desta quinta-feira (29/12), durante a Operação Nero, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e pela Polícia Federal (PF). Nascido em Cacoal (RO), o religioso foi preso em São Francisco e participa com frequência dos atos em Brasília.

As forças de segurança não detalharam a participação de Joel no quebra-quebra do último dia 12/12, que começou na tentativa de invasão da sede da PF. Os atos radicais deixaram 5 ônibus e 25 carros incendiados, comércios depredados, postos de combustíveis destruídos e até a sede 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) atacada.

Nas redes sociais, o religioso publicou vídeos em que aparece conduzindo orações durante visitas de bolsonaristas ao Palácio da Alvorada nos últimos dias ou em cima de carros de som ao lado de cantoras gospel.

Operação Nero

Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal deflagram, na manhã desta quinta-feira (29/12), a Operação Nero, com o objetivo de identificar e prender os envolvidos na tentativa de invasão ao Edifício-Sede da PF no dia 12/12 e de praticarem outros atos criminosos na mesma data pela capital federal, como a depredação à 5ª Delegacia de Polícia, além de incêndios criminosos contra veículos e ônibus.

Policiais federais e civis cumprem 32 ordens judiciais de busca e apreensão e de prisão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados de Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.

As investigações tiveram início na Polícia Federal, para identificar os envolvidos no ataque ao Edifício-Sede da instituição, e na Polícia Civil do Distrito Federal, a qual apurou os atos de vandalismo cometidos em Brasília.

Os suspeitos teriam tentado invadir a sede da PF com o objetivo de resgatar um homem preso pela instituição no dia 12. Após serem frustrados, teriam dado início a uma série de atos de vandalismo pela cidade. As duas investigações foram encaminhadas, em razão de declínio de competência, ao Supremo Tribunal Federal.

O conjunto da investigação buscou identificar e individualizar as condutas dos suspeitos de depredar bens públicos e particulares, fornecer recursos para os atos criminosos ou, ainda, incitar a prática de vandalismo.

Os crimes objetos da apuração são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.

Com informações de Agência PF e Metrópoles

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